No dia seguinte paramos na fronteira, descemos todos e pegamos nossos vistos pro Laos por 32 dólares.
Depois de sair às 5 da manhã, parar na fronteira, pegar carimbo de saída, parar na outra fronteira, pegar visto de entrada, e um barco mais pra frente, estava eu bem tranquila no ônibus quase esmagada com a quantidade de gente que conseguiram colocar ali (25 pessoas + 1 galinha), lendo meu livro sobre histórias de desastres contadas pelos escritores do Lonely Planet e vendo a menina do meu lado vomitando sem parar pela janela enquanto o ônibus serpenteava entr as curvas e mais curvas da estrada de terra do norte do Laos, quando de repente….
…pufffffffff!!! Um barulho alto e longo que indicava o pior: 3 pneus furados…aque me lembraram as épocas de viagem da faculdade (“pára um pouquinho, troca o pneu, 550 quilômetros…”). O ônibus decide ir vazio até a próxima cidade enquanto nós vamos caminhando pela estrada. Ver vídeo.
Depois de 1 hora parados, troca pneu, etc, aparece um tuk tuk e conseguimos encaixar as 25 pessoas + a galinha + a bagagem e seguimos viagem. O tuk tuk ficou assim (veja o vídeo):
Decidi ir até Odomxai com os meninos porque não queria pensar, estava muito cansada. Só queria uma cama, um chuveiro, e no dia seguinte iria pra Luang Prabang. Sim, apesar de ter passado apenas 2 dias muito “curiosos” dentro de alguns ônibus, eu precisava urgentemente de um pouco mais de civilização. Fiquei chateada com o Andy que ficou me cutucando enquando eu dormia (e caía em cima dele, mas não era de propósito) e vi que já era hora de seguir meu rumo sozinha e procurar outra turma. Viajar sozinha tem essas vantagens, você pula fora do grupo quando quiser 😉
No dia seguinte, já na estação de ônibus, passagem comprada e mochila em cima do busão, comprei 3 paezinhos fritos com açúcar – que delícia! Chega de ver noodles desde as 7 da manhã, eu quero é pão com queijo e quem sabe um paõzinho doce (ou vários). É, tô achando que vou passar bem no Laos….